Outono
As folhas começam a perder a coloração e em breve cairão.
Que possamos aprender com o outono:
- a reconhecer e aceitar a impermanência de tudo nas nossas vidas;
- a deixar ir sem nos perder;
- a descansar e nos refazer.
Tenha em mente que absolutamente tudo muda o tempo todo, até você já não é mais o mesmo de ontem, já mudou também. Não resista às mudanças. Elas sempre chegam para tornar você quem você pode ser. A mudança é um processo natural da vida e do ser humano e não precisa ser um processo doloroso.
Deixe ir todo o fardo doloroso que você abrigou até o presente momento como a raiva, os medos, as inseguranças, os erros, o apego ao passado e todo o sofrimento. Que você possa se despir do velho, do peso do ego, do orgulho e da culpa. Nada disso serve mais ao seu propósito futuro. Solte tudo o que não lhe dá alegria e que em nada contribui para o seu desenvolvimento. Que você possa também sentir a morte de tantas coisas que você vivificou dentro e experimentar a liberdade. É hora de se desprender suavemente...como as folhas de outono.
Descanse das batalhas travadas interna e externamente. Pare e preste atenção dentro. É tempo de curar as feridas, restaurar as energias e recuperar o senso de identidade divina e honrar-se como tal para que então restaurado você possa finalmente crescer e florir outra vez mas de forma mais sagrada e plena.
Outono...uma nova fase começa, breve terminará e outra se iniciará.
Que a sua jornada seja graciosa e que a sua colheita seja farta.
E que assim seja e assim se faça!
E que assim seja e assim se faça!
Por Silvia Parreira
