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07/09/2017

Diário de Bordo #7 - Memórias de Gratidão ao Ex

Certa vez um ex perguntou à sua ex se ela ainda pensava nele.
Óbvio que ele queria ouvir algo doce e fofo como "sim penso e sinto saudades..."
Mas na verdade a resposta que ela deu foi a seguinte:

Se eu penso em você?
Se eu penso no homem cruel e insensível que representou decepção, sofrimento e tristeza na minha vida?
Se eu penso no homem que me fez chorar muito e que nunca se importou com a minha felicidade?
Se eu penso no homem pelo qual desperdicei anos da minha vida esperando voltar mas que nunca teve outra intenção sequer se retirar da minha vida, como o fez tantas vezes?
Se eu penso no homem que não tinha nada a me oferecer a não ser beijo e sexo?
Se eu penso no homem que some e reaparece de tempos em tempos a fim de apenas transar e realizar as fantasias sexuais?
Se eu penso no homem que nunca teve olhos para me admirar mas admira todas  qualquer uma com que sai e posta fotos na redes sociais?
Se eu penso no homem que investe o próprio tempo em futilidades, distrações baratas e em chamar a atenção e ser aceito pelo que não é?
Se eu penso no homem que fugia de mim no dia seguinte as palavras vazias e a conquista barata?
Se eu penso em você? Sim!
Pego-me pensando como permiti perder a minha dignidade por alguém como você.

E hoje, graças a você, um egoísta total, que não me enxergava, me ouvia, sentia ou respeitava, uma pessoa para quem eu fui apenas um objeto e que só me queria para agradar as suas necessidades,  hoje me pego pensando como lhe sou grata por ter me descartado. Pude dessa maneira recuperar o meu senso de valor, respeito, honra e amor próprio, coisas importantíssimas que por você eu abri mão, e que jamais largarei novamente por relacionamento algum. 


Mark Twain em uma das suas célebres frases nos ensina a "Nunca permitir que alguém seja sua prioridade, pois assim você estará se permitindo ser apenas uma opção"

Brilhante não? Precisa de muita lucidez, coragem  e esforço para se recuperar de uma desgosto e sofrimento e mais ainda para admitir que passou por isso e se abandonou, não?


Quando o amor não é recíproco e sustentado com amor, respeito, comprometimento e determinação é bastante destrutivo, frustrante e até depressivo. Mas nada é mais devastador do que se perder e perder a própria identidade na relação.

Leva tempo para se recuperar e se reencontrar. Mas é possível!

Como ela se curou e recuperou? Bem isso é assunto para um novo Diário de Bordo... aguardem a próxima postagem!


Por Silvia Parreira



Diário de Bordo é uma série de relatos pessoais e profissionais (mediante autorização prévia do cliente, é claro), que tem por objetivo compartilhar o que eu aprendi ao longo da minha jornada profissional, como professora, empreendedora, terapeuta, consultora, conselheira e coach. 

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